segunda-feira, 30 de novembro de 2009

GEAC Práticas pedagógicas

Pedagogo/cientista/filósofo

Johann Friedrich Herbart

Foi um grande pensador, pedagogo que nasceu na cidade de Oldenburgo na Alemanha no mês de maio de 1776, faleceu em 1841, sua maior característica baseia no objetivo da ética e da psicologia. Seus estudos caminharam na linha do pensamento, principalmente na formação do individuo. Tornando sua proposta de educação voltada para a moralidade e virtude do homem.

Sua proposta pedagógica foi voltada para a ciência, para ele tudo precisa passar pela experimentação. Levando assim os estudos da pedagogia para o lado da pesquisa. Foi um inovador de sua época, sua teoria é voltada para o tradicionalismo que vem a declínio durante o século XIX. Viveu na Alemanha durante a formação de importantes intelectuais da história, todos voltados para as correntes idealistas e deixando grandes contribuições para a nossa pedagogia.

Herbart propôs que a pedagogia se caracterizasse não apenas como arte. Mas como ciência da educação. Portanto necessitaria da ética, filosofia prática que fornece os fins,e da psicologia que mostra o caminho e os obstáculos para a instrução educativa. Uma instrução educativa que fosse passada por um professor carismático que tivesse uma personalidade adequada podendo assim gerar algum interesse nos alunos. Acredito que esta ideia ainda prevaleça nos tempos de hoje.

O professor precisa ser realmente um artista para conquistar o seu publico, no mundo em que vivemos não cabe mais o modelo de um professor ditador e que queira moldar os pensamentos dos alunos, que muitas vezes, já chegam construídos ou desenvolvidos pelos mesmos. A pedagogia herartiana tem como objetivo maior nem o acúmulo de informações, mas a formação moral do estudante baseada na instrução.

A instrução é um dos elementos centrais para Herbart, dos três procedimentos, para se construir a educação do homem. Por que o primeiro, chamou de governo que é a ordem do controle e comportamento da criança. Sendo esta atribuição dos pais e depois dos professores portanto um conjunto de regras para manter a criança ocupada. O segundo é a instrução educativa sendo esta o interesse múltiplo, variado e igualmente repartido. A terceira a disciplina, responsável de manter firme a vontade educativa. A ideia chave de sua pedagogia é que a instrução é a base da educação. Então ele criou cinco passos formais que favorecem ao desenvolvimento da aprendizagem do aluno:

PREPARAÇÂO: O mestre recorda o que a criança já sabe, para a partir daí estrar dela o as ideias necessárias para o desenvolvimento de novos conteúdos.

APRESENTAÇÂO: Através do concreto apresenta-se o conhecimento novo.

ASSIMILAÇÂO: é a partir daí que o aluno compara o novo com o velho, já tendo distinguido as semelhanças e diferenças.


GENERALIZAÇÂO: Além do que já é concreto, ela já é capaz de abstrair adquirindo conceitos gerais. Esse passo aparece já na adolescência.


APLICAÇÂO: A criança evidencia o que já sabe é só através desse modo que as ideias passam a ter um sentido, deixando o acumulo de informações a ter sentido para o individuo.

Um dos principais críticos á pedagogia herbartiana foi o filosofo norte-americano John Dewey que apontou principalmente seu o formalismo e sua rigidez (GOMES,2003). Foi quando explodiu o movimento da educação nova. Porém ainda hoje encontramos escolas que seguem rigidamente sua teoria. O método tradicional ainda faz parte do mundo contemporâneo, e há quem afirme que é o melhor método de “ensinar” os alunos quero dizer, é assim que tentamos fazer com nossos bichinhos de estimação mas, com gente é bem diferente, orientar para a vida, fazer com que os mesmos reflitam quanto o seu papel na sociedade buscando seus valores não é uma tarefa simples. Também exige disciplina.

Nas minhas pesquisas encontrei uma escola no rio de Janeiro no Bairro da Lapa chamada E.E. Dr Edmundo De Carvalho, percebi que a sua linha histórica é voltada para o tradicionalismo. Ainda hoje as salas todas arrumadas em fileiras e os alunos todos sentados comportadamente em seus lugares, a sala de vídeo com uma televisão pequena e todos os alunos da classe parados em frente assistindo algo, os alunos saindo enfileirados acompanhados pela professora esta, com um aspecto de general . Assim previa Herbart um mestre todo poderoso encarregado de manipular os processos mentais do aluno por meio da instrução. Suas obras vem nos mostrar realmente isso. Entre elas, está a Pedagogia Geral e Esboço de um Curso de Pedagogia.

Sabemos que hoje o pedagogo, é aquele que busca provar suas teorias por meio da pesquisa . “ A pedagogia mostra os fins da educação; a psicologia, o caminho, os meios e os obstáculos”(ESCOLA, revista), Ele fez um trabalho de grande influência e importância para a educação, aprofundando seus estudos no conhecimento. No mundo contemporâneo está surgindo novas possibilidades para a pedagogia, O trabalho da educação precisa ser polivalente e bastante colaborativa.



Referências:

GOMES, J. F. Prefácio à Edição Portuguesa. In: HERBART, F. J. Pedagogia Geral. Lisboa: Fundação calouste Guibenkian, 2001

HERBART, J. F. Pedagogias geral derivada del fin de la educacion. Barcelona: Editorial humanistas, 1983.

HTTP:// blog. Controversia.com.br /2008/11/29



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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

oficina de instalação

Tenho aprendido muito na oficina de instalação, sei agora a importância de saber mexer, desmontar, montar, formatar entre outros. Está sendo de grande ajuda saber manusear esta máquina, que, faz parte do mundo contemporâneo. Não podemos ficar de fora das inovações tecnológicas, muito menos prejudicar os nossos alunos em sua formação, é preciso que todos se mobilizem e busque realmente compreender essas nova ferramenta que são poderosa para o desenvolvimento do conhecimento. E o que é melhor: É livre.

Néia

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Terceiro Relatório -Elaboração do Projeto Inclusão Digital

3ª Relatório do encontro para elaboração do projeto de inclusão digital

No dia 03/11/2009, das 18:00 às 10:30, caracterizando assim um total de 4 hora e meia, nos reunimos para o término da elaboração do projeto de inclusão digital, intitulado Triângulo Digital.Estavam presentes as cursistas Gleivia Márcia, Maria Rita, Geralda Francisca, Cleidineia e Paula Francinete.
Durante as discussões da elaboração, tivemos que recorrer a alguns teóricos como: Nelson de Luca Pretto e Sérgio Amadeu com o livro Além das Redes de Colaboração (2008) e Maria Helena Bonilla com o livro Escola Aprendente (2005), através desta busca de referência alimentamos nosso projeto.
Quando ao projeto, decidimos de forma coletiva que seria apenas de acesso, diante desta definição elaboramos os objetivos, metodologia e a planilha de custos.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

/home/luizmario/Desktop/fotos DIA DOS PAIS 068.jpg/home/luizmario/Desktop/Fotos da escola 260.jpg/home/luizmario/Desktop/7 de setembro 2009 102.jpg/home/luizmario/Desktop/fotos DIA DOS PAIS 156.jpg/home/luizmario/Desktop/7 de setembro 2009 065.jpg/home/luizmario/Desktop/7 de setembro 2009 113.jpg

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Planejamento aula de alfabetização Geovana Zen

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO

ATIVIDADE – ALAFABETIZAÇÃO II

CICLO - 03

PROFESSORA: GEOVANA ZEN

PROFESSORAS CURSISTAS: PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES, GELIVIA MARCIA ROSA RODRIGUES SILVA, CLEIDINEIA SOUZA OLIVEIRA, MARIA RITA DE OLIVEIRA REZENDE E ELETICIA PEREIRA CAMPOS

PLANEJAMENTO

TIPO DE ATIVIDADE: LEITURA

DURAÇÃO : 30 minutos

Objetivos:

  • Identificar a parlenda que já conhecem;
  • Estabelecer correspondência entre o que já sabem e o que está escrito;
  • Identificar palavras dentro do texto;
  • Estabelecer relação entre o oral e o escrito;
  • Identificar a parlenda conhecida;
  • Ler a parlenda indicando o que está escrito;
  • Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito;

Conteúdos:

  • Leitura (Parlenda)

Desenvolvimento:

  • Fazer o agrupamento levando em consideração o nível de aprendizagem dos alunos;
  • Será feita a leitura da parlenda para o grupo, em seguida agrupar os alunos para a realização da atividade;
  • Os alunos serão divididos em dois grupos de acordo com as Propriedades: Qualitativas e Quantitativas;

Agrupamentos:

1° grupo: Quantitativos

  • Parlendas diferentes (Rei capitão e Boi da cara preta).

Luiz Fabiano

Ranicléia

Emily

2° grupo: Quantitativos

  • A mesma parlenda com versões diferentes (Boi da cara preta, cara suja e cara amarela).

Mariana

Larissa

Mateus

Possíveis intervenções:

Grupo 1:

-Nós temos aqui duas parlendas, uma é o boi da cara preta e a outra é o rei capitão;

-Onde está a parlenda do boi da cara preta?

-Vamos lê assinalando com o dedinho?

-Onde está escrito a palavra PRETA?

Grupo 2:

-Temos aqui três parlenda do boi, só que está com versões diferentes;

-Onde está a parelnda do boi da cara preta?

-O que diz a parelenda que estão buscando?

-Vamos assinalar com o dedinho cada verso da parlenda;

-È ou não é a palenda que estamos procurando?

-

PARLENDAS

1° grupo:

REI CAPITÃO

REI CAPITÃO, SOLDADO LADRÃO

MOÇA BONITA

DO MEU CORAÇÃO.

BOI DA CARA PRETA

BOI, BOI, BOI

BOI DA CARA PRETA

PEGA ESSA MENINA

QUE TEM MEDO DE CARETA.

2° grupo:

BOI DA CARA PRETA

BOI,BOI,BOI

BOI DA CARA PRETA

PEGA ESSA MENINA

QUE TEM MEDO DE CARETA.

BOI DA CARA SUJA

BOI, BOI, BOI

BOI DA CARA SUJA

PEGA ESSA MENINA

QUE TEM MEDO DE CORUJA.

BOI DA CARA AMARELA

BOI, BOI, BOI

BOI DA CARA AMARELA

PEGA ESSA MENINA

QUE TEM MEDO DE PANELA.

Estudos sobre o software livre

Colegas, estou descobrindo muitas coisas sobre o Software e estou feliz por perceber que sou capaz de aprender novas coisas e poder ampliar e repassar meus conhecimentos. O ser humano necessita de novas experiências para perceber que está vivo. E como é maravilhoso saber que o maior objetivo dos projetos com software livre é contribuir com o fator social da distribuição.

sábado, 29 de agosto de 2009

MUITO ALÉM DO QUADRO NEGRO

"As autoras mostram como ser um professor atenado e levar para a sala de aula os recursos que os alunos já conhecem, próprios da cibercultura, e que podem prestrar bons serviços á educação" (PÁTIO, revista Nº 44)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Potencial dos meios digitais

"Os meios digitais têm enorme potencial para o ensino, mas é difícil realizar esse potencial se eles são considerados apenas tecnologias, e não formas de cultura e comunicação" (PÁTIO, revista nº44). Aprendi na aula que podemos fazer muitas coisas com os nossos alunos através do computadorcomo por exemplo: criar um blogger da turma , produzir um vídeo, uma rádio entre outras tantas possibilidades criativas e não ficar somente passando pesquisas que em sua grande maioria não servirá efetivamente para o aprendizado. Há várias possibilidades de criação e inovação tecnologicas que irão agradar muito mais nossos alunos, e de fato concretizar uma aprendizagem de sucesso.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O que é educação para mim?

Como a professora Bonila também acredito que as tecnologias pode ser usada para beneficiar as pessoas, mas também elas servem para monitorar e controlar as pessoas. E se não tivermos um conhecimento, uma compreensão e vivencia poderemos nos tornar sujeitos autores ou meio submisso, depende de cada um de nós.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Meio Ambiente

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO

ATIVIDADE – EDUCAÇÃO AMBIENTAL ENTRE O LOCAL E O GLOBAL

PROFESSORES: MARCELO FARIA

PROFESSORAS CURSISTAS- PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES, GLEIVIA MACIA ROSA RODRIGUES SILVA, CLEIDINEIA SOUZA OLIVEIRA E ELETICIA PEREIRA CAMPOS



Crônica


Crônica


ÍNDIA DE MUITAS FACES

Muito difícil falar da Índia numa crônica. É que são tantos os assuntos que eu poderia abordar que chega a me dar nós nos pensamentos. Queria falar da exuberância deste povo marcado pelos mitos e costumes milenares e que os faz uma nação rica de cultura, simpatia, espiritualidade e misticismo. Mas como não posso abusar da bondade do amigo leitor vou direto ao ponto.

Sei que tudo que há de tudo na Índia: das maravilhas às mazelas, mas prefiro falar do que é confortável aos meus olhos e aos olhos do mundo. Da Índia de muitas faces e cores; cores que se misturam nas faturas de panos que numa simples dobra ou alguns nós formam vestidos de dar inveja a qualquer modelito brasileiro, da imensa gama de deuses personificados em figuras “ilárias”, que trazem em si lições de vida ora magníficas ora intrigantes; Da sensual dança que num vai e vem de mãos e quadris, deixa qualquer um de água na boca, da exótica beleza feminina marcada por cada traço desenhado em seu rosto, fazendo dela uma peça única, como os quadros de um grande pintor, das alegres festas de rua que trazem em si a delícia de experimentar o novo ( as paqueras rolam soltas !!). Que dizer do Holi, festa das cores? É o dia de brincar de ser feliz, pois a beleza da vida é representada nas nuanças que se misturam e se completam em meio a muita música, dança e o que mais você quiser. Quero falar ainda da gostosa forma como os homens namoram suas mulheres, valorizando cada pedaço de suas curvas, como se estas fossem o verdadeiro caminho para o sétimo céu, (se bem que isto muitos homens brasileiros fazem com categoria)... Ahhh! Lembrei-me do Rio Ganges!! Como poderia esquecê-lo!? O rio deus, responsável pela origem e o fim da vida. Assim como o Ganges recebe diariamente seus mortos, como sinal de respeito e purificação da almas, a Índia pede socorro.

SOS GANGES! SOS ÍNDIA! Não a índia dos brâmanes ou sei lá das tantas, mas a índia dos sudras, a índia dos dallits... Assim mesmo, com letra minúscula: índia!! Essa índia que embora aqui pareça pequena constitue a grande maioria de um povo sofrido, vítima dos ideais daqueles que por anos seculares justificam a soberania elitista pelas vontades dos deuses.

Bem, enquanto o mundo fecha os olhos para a “Índia” vou torcer para que esses mesmos deuses repensem suas vontades e façam uma nova revolução, onde a paz e a igualdade de direitos sejam a lei Brama do universo místico e de todo o país indiano.


Eletícia Campos



sábado, 27 de junho de 2009

Relatório de Pesquisa de Campo sobre o Software Livre

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO MINICÍPIO DE IRECÊ – CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/SÉRIES INICIAIS
ELETÍCIA PEREIRA CAMPOS e CLEIDINÉIA SOUZA OLIVEIRA


O SOFTWARE LIVRE NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UFBA - Universidade Federal da Bahia
Ministrado professora: Maria Helena Bonilla



“Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos”
Paulo Freire



Este trabalho tem como objetivo ressaltar a política do software livre na cidade de Irecê no que diz respeito às leis, projetos e programas, tanto na esfera pública como na esfera privada, bem como mostrar, através de pesquisas de campo realizadas, experiências de instituições que adotaram o software livre como software preferencial ou único, focalizando a integração das iniciativas de implantação de software livre ao contexto sócio-cultural local, tendo uma abordagem voltada para o desenvolvimento da cidadania ativa no município.

Com o movimento de inclusao digital, percebemos que o mesmo precisa viabilizar meios para que toda a sociedade faça parte desse processo tecnológico, as tecnologias estão ganhando espaço na sociedade, gerando debates entre educadores, políticos, etc. A nossa cidade, Irecê, aderiu a esse cenário tecnológico, pondo em seu Plano Diretor a criaçao de Tabuleiros Digitais, Infocentros e nos espaços públicos, principalmente nas escolas. Foram implantados telecentros em alguns bairros, tudo isso buscando informatizar toda a comunidade irecense; porém, sabemos que todas essas ações de beneficiamentos são muito lentas, há muitas burocracias e ficam na dependência das politicas públicas federais, estaduais e municipais.

Precisamos, como educadores, tomar conhecimento desses tipos de programas desenvolvidos pelo nosso município, para educarmos nossos alunos e toda a comunidades ecolar. O Ponto de Cultura é o maior referencial em termos de software livre, atendendo um grande número de visitantes por dia.

O Projeto Ciberparque, com o apoio do Tabuleiro Digital montam os Telecentros nas escolas da cede e povoado como: Marcionílio Rosa e José Francisco Nunes no povoado de Itapicuru- Irecê, com cerca de dez computadores cada; todos operacionalizados com o sistema livre. São várias as vantagens de se optar por um sistema livre, como a democratização do conhecimento virtual, a liberdade de executar programas, a liberdade de redistribuir cópias, dentre outras. Portanto acreditamos que a nossa cidade está no caminho certo ou certamente buscando desenvolver a compreensão tecnológica nos bairros mais carentes onde a informação ainda é precária. Assim nos confirma o então Secretário Geral das Relações Exteriores, o Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto ( 2003 )
“As tecnologias da informação, em geral, e a Internet, em particular, oferecem à humanidade oportunidade inédita em sua história: a de universalizar o acesso à informação; a de permitir a apropriação por todos do principal fator de produção do mundo moderno: o conhecimento.”
Na intenção de identificar em nossa cidade os ambientes privadados e públicos que fazem uso do Software Livre, fizemos váras pesquisas de campo. A primeira entrevista feita pelo grupo foi nas lojas Maias. A princípio buscamos mapear os estabelecimentos comerciais na cidade que fazem uso do sistema software livre e assim tomamos conhecimento de como esse software já está sendo inserido nos vários espaços da cidade. Durante as entrevistas, percebemos que o Software Livre em Irecê está tomando proporções significativas no campo da informação, conhecimento e democratização do saber. Ainda não é um conhecimento elaborado, que englobe toda uma política do que realmente seja o Software Livre, mas percebe-se já opiniões formadas a respeito do assunto. Todos os entrevistados perceberam vantagens no Software Livre , mas o que nos chamou a atenção é que nenhum deles ( pelo menos nos que podemos estar junto ) pontuou a verdadeira política do Software , que é justamente a democratização do saber, pois este é, em sua essência realmente dinâmico, onde o acesso ao seu código fonte é a prova real da sinergia cooperativa aqui formada. É a busca de uma nova postura no campo da tecnologia: A “desmonopolização” do direito de saber e do saber.

O senhor Jonas Santos, gerente das Lojas Maias, diz usar o software livre há quase um ano, mesma época em que a loja Maia foi instalada aqui, em Irecê. Não houve uma total migração. A loja tanto usa o software livre como o Windows. Quando perguntamos das vantagens que ele consegue perceber em relação ao software livre , seu Jonas foi prático em sua resposta: “A praticidade de poder abrir vários arquivos ao mesmo tempo”.Observamos em sua resposta que o mesmo não tinha conhecimentos das reais vantagens que o Software Livre oferece. “O linux só pode ser usado com o mouse” - diz senhor Jonas. “O software privado é usado para questões financeiras. O pessoal da loja não teve capacitação. A adaptação veio com a prática cotidiana. Em relação à manutenção, esta é feita por um técnico de João Pessoa. Ali, a empresa tem um centro de tecnologia que assiste todas as demais.Nesta entrevista, percebemos um diferencial da loja Maia em relação às outras: em todos os computadores já vêm o firefox, ficando, portanto, sob a vontade do cliente querer ou não .Apesar do interesse da loja, os clientes preferem retirar o firefox e deixar apenas o Windows” . Em meio à conversa, discutimos os por quês da repulsa dos clientes. “Acreditamos que talvez seja pelo desconhecimento das vantagens do software livre, o medo do novo”. Percebe-se nas respostas do entrevistado que o mesmo conhece muito pouco sobre o produto que está vendendo, não há uma criticidade coerente com a realidade do Software Livre.

No espaço Ponto de Cultura, entrevistamos a funcionária e orientadora da UFBA - Universidade Federal da Bahia, Rita de Cássia Antunes. Segundo ela, o Software Livre chegou no Ponto de Cultura através de um projeto elaborado pela Universidade em 2003.Os computadores já chegaram em Software Livre. O sistema utilizado é o Ubuntu. Os aplicativos são o open office, gráficos, áudio e vídeo. O open office é o editor de texto, apresentação e planilha eletrônica. O gimp é o editor de imagem...A manutenção é feita pelos próprios funcionários e voluntários do Ponto de Cultura.Rita de Cássia diz que é adepta ao software livre pelas vantagens e seguranças que o mesmo oferece. Com muita segurança, nos falou dos quatro princípios ( liberdades ) do software livre:
*A liberdade de executar o programa para qualquer propósito; *A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código fonte é um pré-requisito pra esta liberdade; *A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa beneficiar o próximo; *A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberal os seus aperfeiçoamentos de modo que toda comunidade se beneficie. Acesso ao código fonte é pré-requisito para essa liberdade. (CARTILHA...,2005,p.15) “O interessante do software livre é que se pode utilizá-lo paulatinamente, sem instalá-lo, fazendo apenas o boot” que é o processo de fazer a leitura do CD-ROM de instalação do Software Livre, diz Rita de Cássia.

Em visitação a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento), entrevistamos o senhor Carlos Ribeiro, defensor da democratização do software livre. Segundo ele, a migração do software proprietário para o livre se deu a partir das possibilidades oferecidas pelo código fonte aberto de forma que a Embasa pudesse adequar o sistema as necessidades da instituição, principalmente por ser gratuito, pois em dois anos já houve uma economia bastante significativas aos cofres da empresa. Embora esta seja uma vantagem isolada não visando o coletivo, constitui beneficio para os cofres públicos. Carlos Ribeiro diz também acreditar que o mesmo ainda vai dominar o mercado de programas, onde todos terão a ganhar, como a gratuidade e a possibilidade de usar, modificar e distribuir e adaptá-lo as suas reais necessidades.
Em uma reflexão maior, o mesmo disse sentir muito o fato de muitas empresas desconhecerem os benefícios que o software livre nos proporciona, talvez pelo fato de encarar o novo, mas que o novo se torna necessário. “Tivemos um certo medo, dúvidas a respeito do assunto, mas o produto final está sendo satisfatoriamente produtivo, econômico e acessível.”.

O município de Irecê tem em seu Plano Diretor garantido no capítulo VIII, DAS CIÊNCIAS E TECNILOGIAS, No Art. 15: I- Criar centro pesquisa municipal articulado com as escolas municipais e estaduais, universidades publicas e outros setores públicos e privados para o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento social;
III- Implantar o uso do software livre do município, como política publica voltada a universalização da cultura digital;
IV- Difundir a atuação do Ponto de Cultura e do Tabuleiro Digital (parceria com a UFBA, a PETROBAS e o Município) no acesso, produção e fruição da cultura digital;
V- Implantar programas de suporte ao uso do software livre no município (IRECÊ, 2008).
O projeto de implementação de software livre (Lei nº 15/2008) no município de Irecê tem como base a articulação e constituição de uma “rede livre” de comunicação digital interativa, focalizando o conhecimento local e global (IRECÊ, 2008).
Objetivos dessa lei: Ampliar acesso ao cidadão aos meios digitais de produção e de inseminação de informações através do uso das tecnologias; Realizar concursos, oficinas, projetos e comunicação de experiências locais em eventos na área de software livre, inclusão digital e tecnologia da informação e comunicação envolvendo a comunidade local, entre outros, (IRECÊ, 2008).

A política no Brasil está adiantada, porém no Estado da Bahia as coisas parecem estar só no papel. Irecê vem adotando com uma certa necessidade o Software Livre, mas é preciso muito investimento nesta área, tanto com capacitação de pessoas, como estrutura física.
O objetivo do Software Livre no Governo é de implantação de ferramentas que dizem respeito ao escritório eletrônico e expresso. Marcos Tomazoni disse em sua entrevista para ARede que “Quanto mais sistemas Web tivermos em padrões abertos, mais libertamos os desktops da necessidade de um tipo de sistema operacional específico”. É que a estratégia do governo não é obrigar a migração, mas dar condições para a migração tranqüila.
O Software Livre trabalha com o conceito de utilização universal do conhecimento, isto é, o conhecimento em suas palavras deveria ser para todos, mas para isto é preciso fortalecer as políticas públicas no sentido de capacitar ou seria tornar acessível para todos o programa do Software Livre. Vale lembrar que a redução de custos para os cofres públicos é significativa.
No Paraná, segundo Tomazoni, tiveram uma economia de cinqüenta milhões. Marcos Tomazoni, bem como Santos Dumont também acreditava “que o conhecimento e a evolução pertencem a humanidade”.
Em sua entrevista ARede, deixa claro que o país precisa de pessoas especializadas como os analistas de sistemas porque há uma carência no país de geração de código. Está precisando de mais programadores, até para atender as demandas externas. Para ele, as universidades são de grande importância para capacitar esses profissionais e que tenham consciência dos impactos ambientais, gerando emprego e renda para os mesmos.



REFERÊNCIAS:

Http://arede.tempsite.ws/novo/- acessado em 25 de junho de 2009


CARTILHA de Software Livre. Salvador:PSL-Ba, 2005.


http://www.softwarelivre.gov.br


IRECÊ,2008 ( Plano Diretor).

FRAGMENTO MEMORIALISTICO

“Somos aquilo que vamos adquirindo ao longo da vida... e vamos construindo nosso jeito de olhar a nós mesmos e ao mundo”.
(Francisco Gregório Filho in YUNES, 2002,p.136)


Quando criança brincava muito, o faz de conta era nossa brincadeira preferida. Lembro que meu pai um comerciante muito conhecido na cidade, tinha um deposito que na época achava tão grande. Chegava a perder-me entre as caixas de bebidas e biscoitos que ele armazenava...
Todos os dias nós reuníamos no deposito para brincar, pegávamos as caixas e fazia casinhas todas arrumadinhas com fogão e camas, pegava as coisas de minha mãe roupas, sapatos e jóias para imitar os adultos, Minha mãe ficava uma fera, meu pai brigava porque estragava muitas caixas e dava-lhe prejuízo. Na rua também brincávamos, de esconde-esconde, baleado e de bandeirinha chegava sempre muito suja em casa e a noite para dormir tinha que lavar os pés. Quando chovia adorava pegar tanajuras, enchia um saquinho plástico e ficava competindo com os colegas para ver quem pegava mais. Era uma delicia correr no vento depois que a chuva caia, escorregar na lama e cavar os buracos na areia para enterrar as tanajuras.

ENSINO E TECNOLOGIA

Os meios digitais têm enorme potencial para o ensino, mas é difícil realizar esse potencial se eles são considerados apenas tecnologias, e não formas de cultura e comunicação. (PÀTIO, revista)


.A tecnologia está em toda parte e é dentro da escola o lugar significativo para explorar e transformar este conhecimento. Os alunos menores demonstram mais facilidade de aprender do que os adultos. E para ensinarmos os alunos precisamos equipar os espaços dentro da escola, e ter uma visão critica sobre as informações vinculadas nesses ambientes. “Precisamos é de uma concepção coerente e rigorosa de Alfabetização digital”. A Internet hoje é uma realidade no mundo contemporâneo, não podemos evitá-la, bem como os jogos já fazem parte do cotidiano das crianças.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

GEAC-NARRATIVAS QUE APRESENTAM HISTÓRIAS DE SER PROFESSOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO-COLEGIADO DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS - PROJETO IRECÊ
ATIVIDADE: GEAC - NARRATIVAS QUE APRESENTAM HISTÓRIAS DE SER PROFESSOR
PROFESSORES: MARCEA SALES
PROFESSORAS CURSISTAS: PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES ,GLEIVIA MARCIA ROSA RODRIGUES SILVA , CLEIDINEIA SOUZA OLIVEIRA,NAURA CELIA DOS SANTOS DA SILVA E LICIA CARMEM

SÍNTESE –HISTÓRIA DE VIDA


Diante do que foi lido nos textos( Aprender como histórias de vida e A vida na história) propostos pela professora Marcea Sales, compreendemos que interpretar uma história de vida é descobrir em uma perspectiva das histórias como um percurso que aproxima as nossas experiências tanto pessoais como profissionais.
Para que haja um bom desenvolvimento, é necessário que as vozes possam nos colocar diante de uma reconstrução do conhecimento que se dá através da experiências vividas de cada individuo.
Muitas vezes, pensamos que a sala de aula é a única ponte de construção, ou seja, uma célula fragmentada dividida das demais e encontramos uma identificação social excluída.
Embora os docentes percebam que a educação não são células soltas e mortas, mas que carregam uma bagagem experimental no coletivo, formando assim um tecido forte que possam vivenciar experiências e isso faz parte tanto na história de vida do docente como um agente de transformação do conhecimento.
Por outro lado, é importante salientar que o processo de formação tem como o próprio sujeito, em que o seu objetivo é o conhecimento de si próprio e a compreensão do seu processo de formação.
É importante que os profissionais em educação, ouça as vozes e perceba a relação da sua prática vivida no processo escolar e no seu percurso de vida como uma sequência de etapas linear e tornando assim um referencial do conhecimento social.
Lembrando que o texto relata sobre as relações educativas entre colegas e sobre seus valores, infelizmente alguns educadores trabalham de formas isoladas e assim educa seus alunos. Enquanto trabalharmos isolados a educação não progredi e o ensino continua precário, isso acaba prejudicando a todos educandos e educadores e consequentemente afeta toda a instituição escolar.Então nos perguntamos que cidadãos queremos formar?
Para que a educação funcione, precisamos quebrar as correntes do individualismo e não ficar esperando grandes resultados naquilo que já foi feito por outras pessoas, temos que renovar a nossa prática pedagógica desafiar o novo saber, usar o que já existe de referencial e inovar com os novos conhecimentos.
Os registros das nossas experiências nos ajudam a direcionar o nosso trabalho como educadores e os nossos alunos compartilhar os novos saberes.

“...Um modo de instrumentalizar-se na mudança [...] de fazer face a nossa incompletude e a nossos erros, à inconseqüência de nosso desejo, um modo de nos ajudar a nos inventarmos a nós mesmos” (2006... 31);

A educação que queremos para nós e nossos alunos não é tarefa fácil, mas é possível,só basta socializarmos o nosso conhecimento sem medo de expor nossas fraquezas e incertezas e sairmos do isolamento que mortifica a educação.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Entrevista com Rita de Kássia Antunes

Rita esclareceu que SL chegou através da faculdade, era uma atividade dos cursistas e se transfprmou em um projeto: ATIVIDADE PONTO DE CULTURA, começou em 2003.
Explicou sobre todos os programas como o sistema Wbunto que é a distribuição e os proframas como o open office, gráficos, áudios e video são os mais utilizados por eles. Para fazer os videos eles utilizam o kino (captura de imagens de filmadora), falou da existência do AMSN que é igual ao MSN porém é livre.
Mostrou-se bastante conhecedora e, o que é melhor, apaixonada pelo SL, ela fala com tanta propriedade e informou quanto as vantagens de se utilizar o software livre, principalmente de ter o direito das quatro liberdades como: A liberdade de executar o programa, a liberdade de esrudar como o programa funciona, adapta-lo´para as suas necessidades, a liberdade de redistribuir cópias, a liberdade de aperfeiçoar o programa.
Acredito que este programa é utilizado nas escolas para gerar o conhecimento em uma filosofia educativa e social. E as empresas utilizam somente pelos fins lucrativos visando o capitalismo.
Rita explicou que a manutenção é feita pelos próprios funcionários e voluntários, disse que " se você quer criação, inovação é o software livre e se você quer praticidade é o windows". Nos explicou que de windows para windows nem todo o arquivo é feito a leitura, porém o software livre abre tudo que vem do windows.
Tenho lido muitos textos e assistido aos vídeos do moodle, porém foi através das pesquisas e dos encontros e estudos com o grupo que estou compreendendo melhor a proposta SL.

Visita as lojas Maias

Quase um ano as lojas Maias usa o SL, não migrou totalmente, usa os dois. O Gerente da loja disse que gosta de usar os dois programas ao mesmo tempo.
Eles não tiveram uma capacitação só foram instruidos por instrutores da loja central que veio explicar o programa que seria utilizando. Disse que na loja de Irecê eles tem um funcionário que entende de tudo, ele mesmo quando está com dificuldade é socorrido pelo funcionário.Percebi que o mesmo não tinha segurança ao falar dos programas.
A loja orienta aos clientes a utilizar o software livre que já vem instalado no computador até que alguns clientes aceitam, mas muitos voltam pedindo para trocar por falta de conhecimento e não aceitam.
E o principal motivo das lojas utilizarem SL é somente pelos fins lucrativos para a empresa.